O piloto Marcos Noronha tem paradeiro desconhecido | Foto: Reprodução / Redes sociais
Último contato foi na quarta-feira (16), momentos antes da queda.
Marcelo Noronha Muniz, de 58 anos, é o piloto desaparecido há seis dias, cujo avião caiu na Floresta amazônica. Após decolar um avião de pequeno porte do garimpo Olímpia, em Oriximiná (PA), indo em direção a pista de nome “Nova”, localizada a 61 quilômetros de distância.
Mantendo contato via Starlink, Muniz fazia o transporte de alimentos na área remota. Contudo, segundo a família, ele relatou momentos antes da queda que havia falha no motor da aeronave. O último contato por satélite foi no dia 16, ficando sem sinal desde então.
De acordo com testemunhas, o avião caiu próximo à região indígena de Kaxuyana-Tunayana. Um líder indígena teria presenciado a queda. Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) seguem fazendo buscas na região.
A FAB reforçou, por meio de nota, o compromisso de seguir com as operações até que a aeronave e o piloto sejam localizados. Já a Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, e solicitou à Starlink informações do rastreio da última conexão de internet.
O território, que fica na fronteira entre o Brasil e a Guiana, já recebeu, ao todo, mais de 28 horas de voo em uma área superior a 657 milhas náuticas quadradas, marcada por vegetação densa e relevo acidentado.
Os esforços pelas buscas contam com a colaboração de indígenas, familiares e equipes da Prefeitura de Oriximiná, que deslocou bombeiros civis e agentes da Defesa Civil para reforçar os trabalhos, mas o paradeiro de Marcelo Noronha ainda é desconhecido.
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